Por que ser doador de órgãos?

A saúde é uma das melhores coisas da vida. Mas dividir com outra pessoa a oportunidade de uma nova vida é ainda melhor. Hoje no Brasil existem milhares de pessoas na fila de espera por um transplante, mas o número de pessoas que se dispõem a ser doadoras ainda é muito pequeno e a lista de espera por um órgão continua crescendo...
A decisão de ser doador é pessoal. Não tem nenhum custo para quem doa, nem para quem recebe. É um presente de vida!
A qualquer momento, todos nós estamos sujeitos a precisar de algum tipo de doação e isso não acontece só com o vizinho. Um órgão doado pode salvar uma vida, inclusive a sua.
Órgãos que podem ser doados:
Com os avanços da medicina, são vários os órgãos e ou tecidos do nosso corpo que podem ser aproveitados: córnea, pele, ossos, vasos, tendões e ligamentos. Aqui no Brasil são feitos vários transplantes, entre eles: coração, pulmão, córnea, ossos, rins, fígado, pâncreas, pele.

Qualquer pessoa que venha a falecer (morte encefálica), pode ser doador . Basta expressar sua vontade em vida informando sua família sobre sua vontade. O encéfalo é o primeiro a morrer, pois é o oŕgão mais sensível, porém os demais órgãos podem ainda estar funcionando com a ajuda de aparelhos, mas o doador não tem mais nenhuma chance de se recuperar.

A doação pode ser feita quando acontece a morte encefálica do doador.
Para constatar a morte encefálica, são feitos exames clínicos por dois médicos neurologistas que não pertençam a equipe de transplante e que não conheçam o histórico do paciente. A morte encefálica é causada por traumatismo craniano, derrame, aneurisma, tiro na cabeça e só depois de 6 horas de diagnóstico deve se verificar se as condições não se modificaram.

A lei determina que que os órgaos doados devem ser transplantados para os pacientes que estão na fila de espera. Quem está esperando há mais tempo e tenha mais compatibilidade com o doador é quem vai receber o órgão doado.

Veja abaixo um vídeo sobre a doação de órgaos: